E porque me chamas de menina eu me encanto e aqui deste canto meu coração soa borboletas. Olho para o céu e o vejo azul violeta, daltonismo de quem sonha e pensa tolices. Enfim, saiu do casulo, me espreito pelas brechas do muro e vejo um quintal florido. Sinto meus dedos, condoídos, rígidos. Meus ouvidos me feriam as palavras, mesmo aquelas saídas do fundo de min'alma, para meu consôlo. Insegurança, desconfiança que essa liberdade seja ficta, passageira. Romperam-se tantas grades desta vida, que o sol, agora, me espanta, me encandeia, mas me enche de esperança.
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