sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Hei! Menina!!!

E porque me chamas de menina eu me encanto e aqui deste canto meu coração soa borboletas. Olho para o céu e o vejo azul violeta, daltonismo de quem sonha e pensa tolices. Enfim, saiu do casulo, me espreito pelas brechas do muro e vejo um quintal florido. Meus dedos, condoídos, rígidos teimam em me obedecer. Meus ouvidos me feriam as palavras, mesmo aquelas saídas do fundo de min'alma, para meu consôlo. Insegurança, desconfiança que essa liberdade seja ficta. Romperam-se tantas grades desta vida que o sol, agora, me espanta. Me encandeei.
Livre como inseto fora da teia!
Ouço o vento ordenar: Acorda teu lado criança, corre, há um imenso campo a tua espera, te veste de quimera, arma-te com teu carinho e te entrega! Existem poucas e raras pontes nessa terra, uma está a tua frente. Não te finjas de demente. Sente, que tudo está do lado de lá, onde terás outro nome, outro perfume e te livrarás do lume do inferno que viveste do lado de cá.(E.Regina)

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